ISSO NEM SEMPRE É VERDADE.
Tem e teve gente como Madona, Michael Jackson, Da Vinci..etc....que não vivem ou não viveram de forma convencional, e ainda por cima são aclamados e admirados pelas pessoas. Artistas, escritores, para ficar só em dois exemplos, não são necessáriamente taxadas de loucas, ainda que um ou outro possa ser. O comportamento não convencional é muitas vezes maravilhosamente criativo.
De um modo geral, tudo que é um pouco diferente da maneira do grupo social se comportar nos assusta. Preferimos inconscientemente a segurança do que nos é conhecido, do que algo inusitado ou alguém que com sua postura ameaçe nossa posição, nossas convicções enraizadas, nosso Status Quo. (ainda que isso seja mais fruto de nossa imaginação que real)
Uma pessoa, há 50 anos atrás, que vivesse com a liberdade sexual que temos hoje, (ESTOU DANDO SÓ UM EXEMPLO) estaria andando na contramão do que pregava a sociedade da época. Essa nova postura, colocaria em cheque muito do comportamento das pessoas, incomodando-as, pois as demoveria de "suas posições seguras", o que daria um bocado de trabalho de readaptação, revisão de seus conceitos, mudanças de hábitos, tirando-as de sua letargia e conforto, e lançando-as de encontro a um "MUNDO DESCONHECIDO." Quem ameaça nosso comodismo, quase sempre leva "traulitada na cabeça".
Uma das vantagens do pensamento não convencional, é a sua postura criativa. Novos modos de ver velhos paradigmas. Einstein dizia: " que a imaginação era mais importante que o conhecimento", e com sua maneira criativa e totalmente anticonvencional de pensar, em relação ao "saber" existente, levou a Humanidade a Grandes saltos evolutivos.
Sigmund Freud, possuia uma visão NADÍSSIMA CONVENCIONAL da sexualidade humana, quando expôs suas teorias. Suas posições quanto à sexualidade das crianças, tidas como anjos assexuados à época, causaram grande incômodo social, ainda mais sob a ótica retrógrada da Igreja. Mas, ele estava certíssimo na essência. E levou muita "porrada" por isso, até ser aceito, muuuuuitto tempo depois!
Quando o sujeito não convencional nos trás alegria e diversão com seu comportamento, provávelmente será taxado como ARTISTA, não como louco.
Se ele contesta nossas posições, expondo nossas fragilidades, mesmo que seja só uma roupa ou comportamento diferente, será taxado com muitos rótulos pejorativos. Louco, ainda é um dos mais suaves.