O primeiro-ministro, nos países que usam o parlamentarismo, é o chefe do governo, figura máxima do poder executivo. Ele não se confunde com o chefe de Estado, que tem por papel personificar a sua nação e representá-la perante o sistema internacional. O parlamentarismo se distingue do presidencialismo, porque neste caso uma pessoa pode ser a chefe de Estado e o chefe de Governo (como é o caso de nosso presidente).
No parlamentarismo, o primeiro-ministro nomeia um gabinete (com seus ministros, como o de Saúde, Educação, etc) e fica no poder enquanto tiver apoio de seu partido no parlamento. Se nas eleições o número de representantes do partido do primeiro ministro ficar abaixo da maioria, outra pessoa é indicada no seu lugar. Apesar disto, há casos em que o primeiro-ministro renuncia de seu cargo se o seu partido perde um número considerável de representantes, ainda estando na maioria.
Um exemplo de primeiro-ministro é Tony Blair, no Reino Unido, que conseguiu sua posição pelos votos de seu partido, o Trabalhista (Labour Party). Ele é o chefe de governo de seu país, enquanto a Elizabeth II é a chefe de Estado. Como foi dito acima, pressões para que ele renunciasse após as últimas eleições tomaram lugar, apesar de seu partido ainda ser maioria.